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Competitivo e seguro, contêiner atrai cargas com valor agregado

Brado registra evolução na lista de produtos que lotam contêineres em rotas multimodais

Brado-832O espaço nos contêineres das principais rotas logísticas do Brasil vem sendo ocupado cada vez mais por produtos com maior valor agregado. Além da diversificação desse mercado, que depende cada vez menos do transporte de grãos, essa mudança revela a crescente adoção de serviços que oferecem mais segurança e previsibilidade no fluxo de cargas. O novo quadro vem sendo registrado pela Brado – líder na movimentação multimodal de contêineres que prevê crescimento de 30% em 2017.
Na principal rota multimodal do País, o espaço que vinha tradicionalmente tomado pela soja passa a ser dedicado a produtos frigorificados, couro, minérios, madeira, algodão e seus derivados. Essas cargas, produzidas em Mato Grosso, acessam a logística multimodal de contêineres em Rondonópolis, no Leste do estado, e seguem principalmente ao Porto de Santos (SP).

“Estamos atendendo mercados consolidados e perenes, em contratos de longo prazo, e abrindo espaço para empresas que precisam ganhar competitividade”, afirma o diretor Comercial e Operacional da Brado, Marcelo Saraiva. Ele relata que a movimentação de grãos, que já passou de 50% do portfólio de cargas da Companhia movimentadas entre Rondonópolis e Santos, está se estabilizando em menos de 10%.

A tendência permite ao Brasil descobrir as vantagens da movimentação multimodal de contêineres – a assertividade, a qualidade e os custos competitivos – para a exportação e, consequentemente, também para a importação e o mercado doméstico. Isso porque, quanto mais contêineres circularem dos centros de produção para os seus destinos finais, mais espaço haverá também no sentido inverso.

Fator indispensável para as indústrias, a melhor relação entre custo e benefício vem do acesso direto ao transporte ferroviário e do ganho de eficiência nos serviços. A segurança deve-se aos menores índices de acidentes e furtos desse modal, na comparação com o rodoviário.

Efeito cascata
A expansão da movimentação de contêineres tem “efeito cascata”. É o que vem acontecendo em São Paulo: 1) mercadorias como açúcar e celulose ampliam o fluxo de exportação da Brado no estado; 2) com maior presença nas ferrovias, a Companhia colocou em circulação um trem exclusivo para o mercado interno, entre Rondonópolis (MT) e Sumaré (SP) e Rondonópolis (MT); 3) o contínuo investimento na rede de terminais, armazéns e serviços de qualidade (como o monitoramento on-line de cargas) permite também a oferta de serviços competitivos ao mercado de importação.

Esse fenômeno vem sendo registrado não só entre o Centro-Oeste e o Sudeste, mas também no Paraná. De centros de produção do interior do estado para o Porto de Paranaguá (PR), os contêineres movimentam cada vez mais produtos frigorificados e produtos industriais como papel e derivados da madeira. No sentido inverso – do Porto para terminais localizados em Ponta Grossa, Cascavel e Cambé – circulam com mercadorias como produtos químicos, máquinas e até peças de bicicleta.

A qualidade dos serviços tem sido decisiva para a conquista da confiança de novos segmentos, avalia a gerente de Gestão e Performance de Negócio da Brado, Zuleica Melo. Em sua avaliação, é preciso atender elevado grau de exigência para expansão de negócios de longo prazo e um dos principais pilares da Brado é justamente a Qualidade.